Apesar da grande evolução da genética nos últimos vinte anos, ainda existe muito para pesquisar, nomeadamente uma pesquisa mais aprofundada sobre o genoma humano e os genomas de vegetais e animais significativos.
A expansão e diminuição dos custos dos processos para as descobertas e os acessos para a informação da compreensão genética tornaram-se uma realidade. Uma imensa quantidade de sequências de nucleótidos já foi divulgada na Internet e verificada pelos mais diferentes institutos de pesquisas. Actualmente o maior desafio é elucidar as funções das redes complexas de interacção das proteínas, é conhecer e entender o proteoma dos organismos.
A Engenharia Genética tornou-se valiosa nas pesquisas sobre proteínas, onde se pode utilizar técnicas que permitam:
* A perda de função da proteína, através da exclusão ou bloqueio do gene respectivo desta proteína. Geralmente um gene apenas, do genoma de um organismo, é bloqueado de cada vez. E preferencialmente este tipo de experiência é feita em organismos simples, unicelulares, onde é mais fácil analisar o fenótipo. Se o organismo com o gene inactivado apresentar alguma característica fora do comum, esta será associada à proteína em estudo. Desta forma é possível determinar e analisar defeitos causados por mutação em proteínas. E pode ser considerado útil porque não causa danos em genes além do que está sendo estudado. Esta técnica é, normalmente, utilizada na determinação da função de uma proteína.
* A localização celular e identificação de interacções duma proteína desejada. Uma forma de fazer isso é substituir um gene selvagem por um gene de fusão, que é o próprio gene teste fundido com um gene repórter, como o da proteína verde fluorescente (GFP) por exemplo. Assim a visualização desta proteína de fusão é facilitada, uma vez que a coloração verde fluorescente permite localizar a proteína em estudo.
Sem comentários:
Enviar um comentário